sábado, 24 de setembro de 2011

Poema

Te observo
fazendo meu amor de servo,
cobiçando prazer ser fim.
Te observo
e na minha mente conservo
teus olhos passando por mim.

Se converso,
Rio do meu amor disperso,
mordo os lábios pra disfarçar.
Se converso,
ouço cada frase como um verso:
mil estrofes a declamar.

Quando sonho,
rapidamente desvergonho,
tenho-te como eterno amante.
Quando sonho
acordada, amarga suponho
o efeito do seu toque esfuziante.

Quando sonho,
se converso,
te observo.

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